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Mais sensibilização, menos desperdício
"Dinheiro não cai do céu", mas se caísse, você deixaria ele se perder por aí? Por enquanto não há registros de um fenômeno ecológico-financeiro tão intrigante quanto a chuva de dinheiro, mas é possível aproveitar a água que desce pelas calhas das casas e acaba se perdendo na sarjeta.
Desde o começo de janeiro, uma mini cisterna doméstica está instalada na portaria do Sesc Taubaté como uma forma de provocar questionamentos - e sensibilizar as pessoas que passam diariamente pela unidade - para a funcionalidade do equipamento que é simples e barato.
“Implantamos um modelo disponível no site sempresustentavel.com.br, desenvolvido pelo Edson Urbano”, conta Ana Emília Cruz, Agente de Educação Ambiental do Sesc Taubaté. Nos dias 3 e 17 de janeiro, aconteceram encontros dirigidos por Ana Emília para apresentar o modelo construído e conversar sobre as possibilidades do aproveitamento da água da chuva para fins não potáveis, como a irrigação de plantas, lavagem de pisos e descarga de vasos sanitários. “As conversas aconteceram com o intuito de provocar uma reflexão sobre isso, revendo o uso da água dentro de casa”.
Ao lado das ações de programação, o Sesc Taubaté também vem estudando e implementando formas de diminuir ainda mais o consumo de água na unidade, que atualmente gira em torno de 25 litros por pessoa a cada dia – a média recomendada pela Organização das Nações Unidas é de 110 litros. Ações como a diminuição da pressão da água das torneiras e o controle do horário para a rega das plantas já estão em curso.
Em fevereiro, seguem as programações em prol da sensibilização quanto ao consumo da água. No dia 21, acontecerá o Sarau Moringa de Ideias, que reune música, artes plásticas e poesias que tenham a água como tema. Já no dia 22, haverá uma visita à Estação de Tratamento de Água (ETA) de Taubaté para conhecer o sistema de captação que abastece o município, seguida de uma corrida e caminhada no Parque Municipal do Vale do Itaim, promovendo a prática de atividade física em sintonia com a natureza.
“A ideia é que as pessoas sejam tocadas pelas vivências, para que aquilo (o uso consciente da água) se torne algo do dia a dia, assim como hoje para muitos é natural separar o lixo, coisa que há 10 anos não era. Refletindo de uma forma lúdica, envolvendo-se artisticamente com os conceitos, é provável que as mudanças de atitudes aconteçam com uma naturalidade maior”, concluiu Ana Emília.
Clique aqui para ter acesso ao passo a passo do projeto de mini cisterna do site Sempre Sustentável
Acompanhe a programação completa de Meio Ambiente do Sesc Taubaté