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Parklets de São Paulo
Com uma estrutura de madeira que forma bancos e mesas, os parklets chegam a São Paulo. A proposta é embelezar a cidade e promover o convívio entre os cidadãos. Plantas e bicicletários completam a construção, importada dos Estados Unidos, que geralmente ocupa o espaço de duas vagas de carros junto à calçada em ruas da cidade. O espaço compartilhado cria condições para que pedestres, moradores e funcionários de empresas próximas possam conviver harmonicamente e aproveitar a área para conversar, almoçar ou ler.
História
Os parklets foram implantados primeiro nos Estados Unidos, nas cidades de São Francisco e Los Angeles, em 2010. Chegaram ao Brasil em 2013, trazidos pela ONG Instituto Mobilidade Verde, responsável por cinco projetos para implantação das minipraças. Atualmente, a ideia se expandiu para a iniciativa privada, a partir de parcerias público-privadas (PPPs) – e pelo menos 19 projetos estão em andamento na prefeitura.
Minipraças
O nome “parklets” é um trocadilho com o ato de estacionar (“parking”, em inglês) e parques (“parks”). Apesar de ainda serem poucas na cidade, essas minipraças têm ganhado espaço na capital paulista desde que o atual prefeito, Fernando Haddad (PT), assinou um decreto que regulamenta as instalações, em abril de 2014.
Sustentabilidade
A instalação de um parklet custa entre R$ 25 mil e R$ 40 mil, com prazo de funcionamento de três anos, renováveis. O Instituto Mobilidade Verde, que desenvolveu os primeiros parklets em São Paulo, apelidou as construções de Zonas Verdes, em contraponto às Zonas Azuis, onde é permitido estacionar carros por período determinado mediante pagamento. O objetivo da iniciativa é recuperar espaços nas ruas, convertendo-os em novas e acessíveis praças, todas gratuitas.
Parklets de São Paulo
• Rua Padre João Manuel – Jardins
• Rua Francisco Leitão – Pinheiros
• Rua Coronel Oscar Porto – Vila Mariana
• Rua Isabel de Castela – Vila Madalena
• Rua Harmonia – Vila Madalena
• Rua Fidalga – Vila Madalena
Abertos todos os dias. Grátis.