Postado em 14/09/2017
A importância do cultivo para garantir uma alimentação saudável e variada faz parte dos 6 principais eixos que compõem o Experimenta! – Comida, saúde e cultura, projeto que discute o universo da alimentação em todas as unidades do Sesc, durante o mês de outubro. Saiba mais sobre o tema:
Nos últimos anos, o verde tem se embrenhado pelo cinza e conquistado espaço nas grandes cidades. São pessoas que decidem começar um pequeno cultivo, seja em vasinhos de ervas na sacada do apartamento, seja reunindo grupos para criar hortas em espaços públicos. O cultivo de plantas comestíveis em áreas urbanas aponta para a realidade de muitas pessoas sem acesso adequado a alimentos frescos. No mundo todo, a população periférica de grandes metrópoles sofre com os chamados “desertos alimentares”, áreas caracterizadas por limitado acesso à alimentos in natura e grande oferta de ultraprocessados.
As hortas urbanas contribuem para mudar esse cenário, ao sensibilizar a população para questões ligadas à alimentação, possibilitar a reconexão com a natureza e ampliar o acesso a hortaliças frescas e o cultivo de uma variedade maior de espécies, para além do que geralmente se encontra em supermercados.
Para aprofundar:
A cartilha Hortas Urbanas – Moradia Urbana com Tecnologia Social, do Instituto Pólis, ensina os primeiros passos para criar uma horta. Baixe aqui.
Você sabia?
Existem 30 mil espécies vegetais que possuem partes comestíveis, mas apenas 20 delas respondem por 90% dos alimentos consumidos mundialmente, de acordo com o livro Plantas alimentícias não convencionais no Brasil, de Valdely Kinupp e Harri Lorenzi.
“O cultivo é um ato sagrado, a terra é um ser vivo e precisa ser tratada com atenção e carinho. Hoje o maior revolucionário é aquele que planta a própria comida” - Dercílio Pupin, agricultor e sócio fundador da Família Orgânica