Postado em 30/01/2018
Celulares a postos para as selfies no Monumento à Independência, situado no parque que leva o mesmo nome, bem em frente ao Museu do Ipiranga, Zona Sudeste da capital paulista. Naquele local – como descrevem os livros de História –, dom Pedro I proclamou a emancipação do Brasil de Portugal. De autoria do artista italiano Ettore Ximenes, a obra em granito e bronze foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1922 (100 anos após a Independência), embora tenha sido concluída quatro anos mais tarde. Mas o que poucos visitantes sabem é que seu interior guarda uma surpresa: a Capela Imperial.
Foto: Leila Fugii
Também conhecido como Cripta Imperial, o espaço foi construído no começo da década de 1950 para abrigar os restos mortais de dom Pedro I (1798-1834) e de suas duas esposas – as imperatrizes dona Maria Leopoldina de Habsburgo (1797-1826) e dona Amélia de Leuchtenberg (1812-1873). Para quem não acredita em fantasmas, vale a pena matar a curiosidade de estar a centímetros de distância da realeza portuguesa de outrora.
Foi em 1954 que a cripta recebeu os despojos da imperatriz Leopoldina. Mas, somente em 1972, consolidou-se a sacralização da cripta, com a chegada dos restos de dom Pedro I e, posteriormente, em 1984, de dona Amélia. Em 2000, foi criado um espaço no local, concebido pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH), possibilitando o acesso da população à escultura comemorativa.
Além das lápides em mármore escuro adornadas por brasões, um painel em alto-relevo sobressai com a frase consagrada do primeiro imperador do Brasil: “Independência ou morte”. Aberta ao público, a cripta faz um convite àqueles que desejam saber mais sobre esses importantes personagens da história do país.
Fonte: www.saopaulo.sp.gov.br e www.museudacidade.sp.gov.br
SERVIÇO
Capela Imperial
Praça do Monumento, s/nº,
Ipiranga, São Paulo – SP
Informações: (11) 2068-0032 ou
museudacidade@prefeitura.sp.gov.br
Entrada gratuita