Postado em 22/05/2019
Você já olhou para as paredes do Sesc São José dos Campos? Sabia que tem obras instaladas na Central de Atendimento, na Sala de Leitura e até no Ginásio? Todas elas fazem parte do Acervo Sesc de Arte Brasileira, que está espalhado em diversos pontos nas 44 Unidades do Sesc São Paulo e oferece ao público uma coleção representativa da produção artística nacional das últimas décadas.
Mas de fato, o que é um acervo? A palavra tem origem no latim acervu e significa quantidade, patrimônio, coleção ou conjunto de obras. O Acervo Sesc de Arte Brasileira conta com mais de 2 mil peças, entre Arte Popular Moderna e Contemporânea, e diversas técnicas, como pintura, gravura, escultura, fotografia, desenho, vídeo e instalações. Na unidade de São José dos Campos podemos encontrar 37 obras desse acervo, entre gravuras, aquarelas, obras de técnica mista, fotografia e pintura.
O projeto Acervo Vivo surge do desejo promover um novo olhar para as obras de arte que vemos todos os dias nas paredes da unidade. Estimula também a procurar pela unidade as outras obras que não foram deslocadas para a exposição e, a partir das experiências propostas pela curadoria, repensar nossa relação com essas obras.
A exposição é formada pelas obras de Ivone Couto (Litografia -sem título/ 1977), Gilvan Samico (O Comedor de folhas/1962), Clóvis Graciano (Sem título - Tema Grupo Musical), Siron Franco (Dez Visões Rupestres 01 e 09/ 1997), Ivonaldo (Paisagem Nordestina com Ônibus e Frutas/1971) e Irene Lufting (Explosão Demográfica/ 1980 e Água/1980), que apresentam características, técnicas e estilos bastante diversos e que convidam à reflexão sobre os diferentes processos que resultam na construção de uma obra, no registro de uma imagem, um momento, uma memória. A partir desse recorte curatorial pretende propiciar ao público um aprofundamento quanto às questões poéticas dos artistas, o diálogo entre as obras selecionadas e, principalmente, um estímulo à percepção das criações artísticas expostas na unidade.