Postado em 31/07/2020
Inúmeros foram os desafios de adaptação impostos pela pandemia da Covid-19. Alguns deles, sem dúvida, atingiram dura e diretamente o universo das linguagens artísticas. Com o fechamento das salas de espetáculos, artistas e técnicos se viram na difícil condição de interrupção de seus trabalhos tal como eram realizados. Desde que a quarentena teve início, porém, muitas iniciativas estão surgindo para manter essa arte viva. É o caso das lives de teatro, que propõem a apresentação de montagens cênicas em espaços adaptados, como as próprias casas dos atores, exibidas remotamente pela internet. Se, por um lado, esta iniciativa tem distinções do teatro convencional, por outro, mantém a relação de ator e espectador ativa e cria novos ambientes para a experimentação. Neste mês, a Revista E faz um mergulho sobre iniciativas em artes cênicas surgidas na pandemia.
A cultura, aliás, é apontada pelo psicanalista Christian Dunker, convidado da seção Encontros, como uma fonte para a saúde mental nesses tempos de privações. Tempos estes que levam a sociedade a repensar trabalho e ócio e a ressignificar as relações sociais, como explica, em Entrevista, o historiador Francisco Alambert. Na matéria Gráfica, um passeio pelo bioma do Pantanal por meio dos registros de João Farkas. Boa leitura!
Danilo Santos de Miranda
Diretor do Sesc São Paulo