Postado em 15/10/2021
Como parte das ações do programa Juventudes, o Sesc Avenida Paulista realiza o projeto Construções de Si, com Cecília Mogadouro, Diana Salu, Georgia Niara, Nathália Triveloni e Paloma Amorim. Serão dois encontros semanais, em sete semanas, focados no paralelo entre a construção identitária e a construção artística.
O projeto parte da ideia de que, para que algo seja construído, é necessário que exista um autor-protagonista que transforme aquilo que é primeiro em diversas continuidades: a de si, a da coisa, a do outro, a do mundo. E aquilo ou aquele que começou sendo o que ERA, se transforma no que É neste agora, porque não existe eternidade e permanência para pessoas e coisas. Temos o protagonismo de transformar o mundo e de nos entendermos também transitórios.
Na busca de se construir um grupo de Juventudes com sua identidade própria na Unidade, o projeto "Construções de Si" convida jovens a vivenciarem encontros construídos a partir de linguagens que traduzam de forma poética as diversas formas de ser e estar no mundo. Neste primeiro passo de construção de vínculo, de lugar e de pertencimento, a vivência proposta busca ser um espaço de partilhas com e escuta destes jovens.
MINIBIOS
Cecília Mogadouro Franco é educadora de atividades infantojuvenis no Sesc São Paulo desde 2009. Tem graduação em Artes Cênicas e pós-graduação em Educomunicação, ambas pela Universidade de São Paulo, e constrói sua trajetória na educação não formal investigando áreas como a pedagogia como prática da liberdade, antropologia da juventude e educação para a sexualidade. Integra o coletivo Janela Aberta - Cinema e Educação.
Diana Salu é graduada em Artes Plásticas pela Universidade de Brasília (UnB), artista, designer, publicadora e produtora. Publicou os livros O Aguardado (2014), Política é Relação (2015), Maré; ou pequenos barcos não devem se afastar demais da margem (2017), todos pela Mês Editora, projeto de publicações independentes em quadrinhos do qual é fundadora.
Georgia Niara é formada em fotografia pra cinema, fotografa e eterniza momentos pessoais, coletivos, comerciais e sociais. Integrante do coletivo QUILOMBO XXIII, atua com a linguagem racial e o levantamento da quebra de padrões impostos à população negra. Por meio da ideologia de uma sociedade livre de padrões estéticos, enxerga o conceito da fotografia como uma ferramenta de múltiplas utilidades, seja como forma de registro, denúncia, empoderamento ou empreendimento.
Nathalia Triveloni é cientista social, jornalista literária e escritora de histórias de vida real. Educadora do Programa Juventudes do Sesc Avenida Paulista, faz das palavras caminho para encontros e descobertas do mundo.
Paloma Franca Amorim nasceu em Belém do Pará e é licenciada em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo. Em 2017, lançou seu primeiro livro de contos, Eu Preferia Ter Perdido Um Olho, publicado pela Alameda Casa Editorial. E em 2021, o livro O Oito. Além de escritora, é pesquisadora de artes da cena, educadora e artista visual, atuando como editora e colunista do blog Diários Incendiários e colaboradora do caderno de cultura da Folha de S. Paulo. Paloma começou cedo sua carreira de escritora, aos 19 anos já publicava contos e crônicas para o grande público.