A febre do ioiô chega ao Sesc

Entre os dias 19 e 22/agosto, o Sesc Carmo recebe Anselmo Gomes para apresentações e oficinas, nos sábados de agosto o jogador faz oficinas no Sesc Santo André. No Sesc Vila Mariana, nos sábados e domingos de setembro, Anselmo faz vivência das principais manobras e no dia 28/setembro estará em Birigui e Araçatuba

Anselmo Gomes é jogador profissional de ioiô, jornalista, fotógrafo e diretor de arte. “Depende de quem pergunta”, diz. Sua história com o ioiô começou aos 11 anos, em 1982, graças aos irmãos mais velhos. Eles estavam na “febre” do brinquedo, mas logo pararam de jogar. Anselmo continuou e de lá pra cá participou de incontáveis campeonatos e apresentações pelo Brasil.

“A nova geração não sabe que existe ioiô. Eles não presenciaram as ‘febres’ que aconteciam na cidade. Normalmente só têm contato com o brinquedo quando participam de atividades como a que vai acontecer no Carmo”, conta. Nos dias 19 e 20 de agosto, ele estará no Sesc Carmo para apresentar algumas manobras e ajudar as crianças a personalizarem seus ioiôs. Já em 21 e 22 de agosto, a demonstração e a oficina acontecerão no Clube Escola Tia Eva. Em setembro, no dia 28, Anselmo faz oficinas em Birigui e Araçatuba.

Anselmo tem mais de duzentos ioiôs em casa. Muitos foram presentes, mas a maioria ele comprou. “Os mais antigos têm valor sentimental e faço tudo para preservá-los”. Os preferidos para jogar são dois: um de alumínio e um com luz.

Atualmente, ele é vice-presidente da ABI (Associação Brasileira de Ioiô) e comemora o quarto lugar conquistado pelo jogador carioca Gustavo Amaral durante o Campeonato Mundial de Ioiô, encerrado no último dia 10 de agosto nos Estados Unidos.

Para Anselmo, o ioiô é “uma terapia que acontece naturalmente”. E quanto às manobras difíceis que executa? “A dificuldade depende de cada um. A manobra mais difícil é a próxima manobra que vou aprender”.

Além de possibilitar uma trajetória profissional incomum, a paixão pelo brinquedo também trouxe ensinamentos. “O ioiô serve para muita coisa, independentemente da prática. Uso como metáfora. Aprendi que as coisas difíceis da vida se tornam fáceis quando a gente aprende como faz. Por exemplo, uma manobra que pode parecer difícil, mas se torna fácil. A vida tem situações difíceis porque a gente ainda não sabe como lidar com elas”.

A seguir, você pode assistir ao vídeo com a apresentação do jogador Gustavo Amaral durante a final do Campeonato Mundial de Ioiô: