Postado em 30/10/2013
Jardim Botânico de São Paulo
História
Pertencente ao Parque Estadual das Fontes do Ipiranga – que abriga também o Jardim Zoológico, o Zoo Safári e o Parque Cientec em seus 5,5 quilômetros quadrados – o Jardim Botânico de São Paulo foi oficializado em 1938. Na data também ocorreu a criação do Departamento de Botânica, que em 1942 passou a se chamar Instituto de Botânica de São Paulo. No final do século passado, toda a região era coberta com mata nativa e ocupada por sitiantes. Por ordem do governo do estado, as desapropriações tiveram início em 1893, já visando à recuperação da floresta.
Flora
Considerado um dos biomas mais ricos do planeta em diversidade biológica e endemismo (espécies características de um determinado local), a Mata Atlântica ocupa o quinto lugar entre as comunidades de plantas e animais mais ameaçadas do mundo. Restam apenas 7% de sua área original. E parte de sua flora – que abriga cerca de 20 mil espécies de plantas – está aqui. Entre as que mais florescem na primavera estão o quebra-foice, o manacá-de-cheiro, a três-marias, a quaresmeira e a tipuana.
Fauna
A Mata Atlântica possui aproximadamente 250 espécies de mamíferos e mais de mil espécies de aves (que formam um conjunto chamado de avifauna). Segundo informações do site oficial, esses animais vêm sendo levantados, no Jardim Botânico, pelo observador de aves Antonio Silveira – como parte do projeto Lista de Aves por Localidade do Brasil. Até agora já foram observadas 139 espécies, distribuídas em 44 famílias. Entre elas, é possível encontrar a marreca-caneleira, o mergulhão-pequeno e o biguá (foto).
Riacho do Ipiranga
Localizado logo na entrada do Jardim Botânico, o córrego Pirarungáua é um dos formadores do riacho Ipiranga, cuja nascente se encontra dentro dos limites do parque. O córrego passou por obras de revitalização em 2008, que deixaram novamente expostas as águas que corriam por um canal subterrâneo desde 1940. Ao seu redor foi construído um deck de madeira com eucaliptos de reflorestamento.