Postado em 09/03/2014
Por: JORGE LEÃO TEIXEIRA
Que rei sou eu? – Se você pensa que já viu de tudo em relação a penetras, daqueles bem chatos, indivíduos sem noção que adentram lugares onde não são convidados e, vez por outra, fazem a maior agitação com o único propósito de se fazerem notar, precisa ler isto: no mês passado, em Nova York, um sujeito surgiu do nada e invadiu, a passos rápidos, a passarela de um desfile de moda de outono-inverno, deixando estupefata a enorme plateia. O intruso não carregava cartazes nem dizia palavras de ordem, como é comum acontecer nessas ocasiões. Pior: vestia apenas uma tanga fio dental e portava uma coroa na cabeça. Até ser alcançado pelo pessoal da segurança, o lunático pôde desfrutar de alguns momentos de glória e garantir a divulgação mundial de seu tresloucado ato pelas redes sociais.
Pecado sem perdão – Já não se fazem gatunos como antigamente: hoje eles roubam e furtam com a maior naturalidade, sem levar em conta a condição da vítima. No passado, temiam os homens de batina, porque, ante a possibilidade de serem afligidos por algum castigo divino, tomavam o cuidado de passar longe das igrejas. Infelizmente, a violência que campeia solta no país deixou de ver cara e coração. Dias atrás, quatro padres que haviam conduzido a missa na Igreja Menino Jesus de Praga, no município de Franca, a 400 quilômetros de São Paulo, tiveram a ingrata surpresa de constatar que, aos olhos dos marginais, são mortais como todos os que frequentam seus templos: sob a mira de um revólver foram rendidos por quatro ladrões, que exigiram celulares, objetos pessoais e dinheiro. Depois da coleta, os marginais fugiram no carro de um dos religiosos, que, por sorte, foi encontrado mais tarde abandonado no centro da cidade.
O raio que o parta – O alerta popular “É mais fácil ser atingido por um raio do que ganhar na loteria” foi uma descoberta ingrata do americano Bill Isles, que, esperançoso, comprou três bilhetes que quase o deixaram milionário. A caminho de casa foi atingido por um raio, tendo a sorte de ser socorrido por uma ambulância que passava a caminho de um hospital, no Kansas. Escapou por um triz da descarga elétrica, mas amargou a decepção de também escapar por um triz do bilhete premiado, que o vento hibernal carregou em suas asas.
Plantão policial – Dois desfechos diferentes: Martha Rocha, após quatro anos chefiando a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, resolveu pendurar seu boné de tenente para tentar a sorte na política. Já a decisão do delegado Thiago de Castro, de Goiás, foi mais inesperada: submeteu-se a uma operação para troca de sexo, na Tailândia, e agora atende por Laura.
TV na caixa – Um canal de televisão, em geral, utiliza amplas e bonitas instalações em edifícios envidraçados. Essa é a imagem que vem à cabeça de muitos telespectadores que se deixam levar pelo glamour das novelas. A realidade, todavia, pode ser outra, bem diferente. A rede Nordestv, canal 27, de Fortaleza, afiliada do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), faz tudo o que as outras emissoras tão bem sabem fazer, distraindo, ilustrando e informando milhares de pessoas na capital do Ceará, na Região Metropolitana e em municípios do norte do estado (a sede da retransmissora, na realidade, fica em Sobral), mas nem por isso ocupa uma suntuosa construção. A Nordestv cabe dentro de alguns contêineres especialmente adaptados, caixas metálicas de grandes dimensões utilizadas no transporte de cargas. Em entrevista ao jornal “Tribuna do Ceará”, o coordenador de Entretenimento da Nordestv, Alisson Braga, relatou que “as pessoas querem tirar fotos e alunos de faculdades desenvolvem trabalhos no sentido de mostrar como funciona um canal de televisão dentro de contêineres”.
Larápio sem sorte – Aconteceu em Redding, na Califórnia. Um rapaz de 21 anos roubou um carro, mas para azar dele e sorte do dono do veículo, foi logo pego pela polícia. Dias desses foi intimado a comparecer perante um juiz da localidade, audiência que havia sido marcada com alguma antecedência. Todavia, o delinquente se atrasou. Diante da possibilidade de ser julgado à revelia, teve uma ideia que lhe pareceu luminosa: furtou a caminhonete de um sexagenário, partindo a toda velocidade para o encontro com o magistrado. Infortunado, como da primeira vez, foi preso antes de chegar lá. O ladrão de carros perdeu a audiência, mas ganhou uma vaga na penitenciária do Condado de Shasta.