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Uma performance de dança no alto das escadas do Sesc Pompeia
O que você pensa ao mirar o horizonte do alto do Sesc Pompeia? Gustavo Ciríaco dirige a performance site-specific "Onde o Horizonte se Move" que acontece no final de semana do dia 13 e 14/5 e durante a Virada Cultural no Sesc Pompeia nos dias 20 e 21/5.
A criação de "Onde o Horizonte se Move"
O projeto surgiu em 2012 a partir do fascínio que Gustavo tem com o horizonte - um lugar de reflexão: "a gente se lança um pouco no futuro, do que pode vir a ser, mas também olhamos o que já está e o que já foi. Então o horizonte é esse ciclo de passado e de futuro."
As apresentações já aconteceram em Guimarães (Portugal), Londres (Inglaterra), Santiago (Chile), Barcelona (Espanha), Pereira (Colômbia), Rio de Janeiro e cidades do interior de São Paulo.
A performance no Sesc Pompeia
O conjunto esportivo do Sesc Pompeia é o local mais alto em que a performance será realizada, o que traz dois grandes desafios: a distância em que os performers estarão em relação ao público e lidar com a arquitetura projetada por Lina BoBardi.
"Esse jogo de que nós somos o horizonte que é visto por outras pessoas, do mesmo modo em que as pessoas são as construtoras do horizonte que nós vemos, me fascina." (Gustavo Ciríaco)
A performance pretende "ativar" o horizonte através da revelação e trazendo um pouco de magia: o trabalho elege um ponto de vista para o público, e a partir desse mirante, os performers sublinham o que já está acontecendo e trazem coisas que a princípio não aconteceriam – que são da ordem do extraordinário do mágico mas que se apoiam na lógica do acontecimento da cidade.
Participam os performers do Rio de Janeiro: Ignacio Aldunate, Jamil Cardoso, Leo Nabuco, Luciana Fróes e Priscila Maia (também assistente de direção) e de São Paulo: Alisson Amaral, Júlia Rocha e Sheila Areas.
Sobre Gustavo Ciríaco
(Rio de Janeiro, 1969) inicia sua carreira em Ciências Políticas e deriva para a dança e os projetos contextuais. Tem atuado no Brasil, na América Latina, na Europa e mais recentemente na Ásia e Oriente Médio. Suas obras têm sido marcadas por um investimento em uma partilha sensível das situações e em reconfigurações da experiência do real.