Sesc SP

Matérias da edição

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Notas da programação

Índice do Dossiê


Oficinas de Criatividade 

É carnaval

A liberdade é inegociável

Romeu + Julieta

A mulher de Bath

Música para ler

Poesia que vem do corpo

 

 

 

Retratos do Brasil

Foto: Peu Ricardo

CURSOS, INTERVENÇÕES E OFICINAS COM MESTRES E DONAS DA ARTE

 

Patrimônio da cultura brasileira, saberes artísticos dão a cor e o tom da programação De Mestres e Donas: Arte e Cultura Popular Brasileira, em fevereiro. Oficinas, minicursos, aulas teóricas e intervenções, ao alcance do público, apresentam técnicas artísticas como bordado filé, renda de bilro, xilogravura, escultura em madeira, modelagem em cerâmica, confecção de bonecos, entre outras vivências.

Em destaque, a singularidade do trabalho de artesãos – a exemplo de J. Borges (PE) – e de artesãs, caso das integrantes da Associação das Paneleiras de Goiabeiras (ES). Donas e mestres convidados com base em um minucioso mapeamento feito em 15 estados brasileiros. Segundo a supervisora das Oficinas de Criatividade do Sesc Pompeia, Beatriz Giosa, “são mais de 50 ações que trarão práticas e saberes de valor incalculável e que retratam de maneira poética as muitas culturas brasileiras”.

 

Aliás, nessa unidade foi notória a paixão de Lina Bo Bardi (arquiteta responsável pelo projeto do Pompeia) pelo que ela chamou de “mão do povo brasileiro”. Lina Bo Bardi, inclusive, foi curadora de exposições que revelaram esse apreço – Caipiras, Capiau, Pau a pique (1984) e As Geringonças de Mestre
Molina (1988).

Dessa forma, De Mestres e Donas (...) reforça a importância de uma expressiva amostragem da produção artística e popular nacional nas mais diversas linguagens. “A valorização do artesanato popular e da cultura brasileira faz parte da história do Sesc desde o início, com obras presentes no acervo, exposições, e programações nas mais diversas linguagens, de música a turismo social”, complementa a supervisora. 

 

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A - LA - LA - Ô - Ô - Ô

Foto: Divulgação

Em fevereiro, as unidades do Sesc São Paulo trazem uma programação em ritmo de Carnaval. Na unidade Santo Amaro, a Banda do Seu Lalá recria um autêntico baile para os mais nostálgicos, no dia 10. Já em Interlagos, o Bloco Tô de Chico contemporiza a festa com canções de Chico Buarque, Chico César e Chico Science em ritmo de marchinha, no dia 13. E no Itaquera, os foliões vão incrementar o acervo de fantasias ao participar de uma oficina gratuita de máscaras, nos dias 12 e 13.

 

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LIBERDADE NÃO TEM PREÇO

Foto: Divulgação

Num muro da Rua Viri, ao lado do Sesc Santana, uma intervenção artística evidencia os códigos de conduta impostos aos corpos femininos, seus desejos e escolhas. A obra, que soma as narrativas das artistas Elisa Riemer, Karine Guerra e Maria Zeferina, ganhou o nome de A Liberdade é Inegociável. O resultado faz parte do projeto Grafiterritórios ZN de ocupação artística de muros e fachadas de Santana e região e contribui para a delimitação do espaço e afirmação da identidade dos bairros da Zona Norte. O público pode conferir a intervenção até o dia 24 de junho.

 

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ROMEU + JULIETA

Foto: Roberto Setton

Em cartaz no Sesc Ipiranga, até dia 18 de fevereiro, o espetáculo Romeu e Julieta 80 é uma adaptação do clássico do dramaturgo inglês William Shakespeare, assinada pelo diretor Marcelo Lazzarato. No palco, dois consagrados artistas do teatro brasileiro assumem os papéis principais: Renato Borghi e Miriam Mehler. Em cena, a trágica história de dois amantes cujas famílias, inimigas, não admitem a relação. Apaixonados,
casam-se, secretamente, mas sofre um arrebatador desencontro no meio do caminho.

 

 

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A Mulher de Bath

  Numa Inglaterra medieval, Maitê Proença interpreta uma mulher que narra uma inusitada história de vida

em A Mulher de Bath, espetáculo dirigido por Amir Haddad, em cartaz até dia 4 de março, no Sesc Bom Retiro.

 

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MÚSICA PARA LER

Livros sobre grandes compositores e cenários da música dão o tom aos lançamentos das Edições Sesc São Paulo. Entre as novidades, Copacabana: A Trajetória do Samba-Canção (1929-1958), de Zuza Homem de Mello, percorre a história desse gênero desde seu surgimento nos teatros de revista até o advento da bossa nova. Já em Choro de Garoto foram reunidas 67 partituras do compositor e inventor do violão-tenor Aníbal Augusto Sardinha, o Garoto (1915-1955). Outro destaque é o livro Big Bands Paulistas: História de Orquestras de Baile do Interior de São Paulo, de Ildefonso Martins e José Pedro Soares Martins, que faz um registro da memória musical paulista.

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POESIA QUE VEM DO CORPO

Foto: Oranderson Jr.

Até o mês de março, o Sesc Belenzinho recebe a mostra Libertária, que integra uma programação de cinema, dança, literatura, música e teatro, a partir de uma curadoria que abrange questões de gênero, corpos e discursos artísticos libertários. Entre as ações, encontros literários se apropriam do erotismo como inspiração poética. No dia 1º de fevereiro, a professora de Língua e Literatura Grega na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (FFLCH-USP) Giuliana Ragusaaborda o tema Poesia de Safo. Enquanto no dia 15, o poeta Akins Kintê, organizador do Sarau do Kintal, tece reflexões acerca da Poesia Erótica Negra.

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