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Santa Víscera... E aí, Biblioteca pra quê?
Quando crianças, sonhamos com um mundo mágico onde possamos encontrar todo tipo de aventura, doçura e poesia que são as características marcantes ao mundo infantil. Um lugar onde fadas, duendes, heróis, bruxas, unicórnios e bichos de todas as espécies, dragões, princesas, objetos mágicos e todo o tipo de coisa que a imaginação possa criar, tome forma e se desenvolva em forma de história. E um desses lugares mágicos aonde tudo isso se encontra, certamente, é o espaço de uma biblioteca.
Não importa se ela é grande, com tantas estantes que chegamos a ficar perdidos em sua imensidão de saberes, ou pequenina, composta por um cantinho da casa, a biblioteca é uma fenda, um espaço aberto para a imaginação e a construção do saber. A experiência de abrir um livro e sorver dele todo tipo de informação que possa conter é única, um estímulo ao livre pensar, à liberdade de pensamento e também, a reflexão. Vivemos cercados por um mundo visual, aonde as informações são rápidas de fácil assimilação e pouco conteúdo, um mundo que por vezes, oprime e impede nossa capacidade crítica e reflexiva. Hoje a pergunta que se coloca – E aí, biblioteca pra quê? – faz ainda mais sentido, para que possamos lembrar e, gritar que sim, a biblioteca existe como um lugar onde nos encontramos com nossa imaginação, com nossa criatividade, com o conhecimento, um lugar que podemos sempre visitar. Nesse lugar, residem amigos invisíveis que sempre estarão à nossa espera, quando decidirmos abrir um livro e nos deixar encantar por seu interior.
Graciane Pires e Marco Antonio Barreto
Atores pesquisadores do Santa Víscera Teatro
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