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Por: JORGE LEÃO TEIXEIRA
Itu? Não, Goiás
O estado não é apenas um lugar onde brotam duplas sertanejas de sucesso. Ultimamente, Goiás está passando a ser conhecido também como a terra das hortaliças gigantes. A imprensa noticiou que Francisco Pedroza, morador de Luziânia, nas imediações de Brasília, cultiva em seu quintal um pé de couve, de três anos de idade, que está perto de atingir 3,5 metros de altura. Para apanhar suas folhas, Pedroza precisa de uma escada.
Já Bernardina Martins, de Uruaçu, no norte do estado, tem em sua horta um chuchu de 60 centímetros que pesa, segundo seus cálculos, 20 quilos. O exagero também fez morada na plantação de Sebastião Lourenço, de Orizona, a 136 quilômetros de Goiânia. Suas abóboras estão dando o que falar: uma delas, recentemente apanhada, pesou 36 quilos.
Ecologicamente correta
Garrafas pet vazias de dois litros servem para ser recicladas; todavia, cortadas ao meio substituem vasos, em tiras dão vida a cortinas e, colocadas no telhado como se lâmpadas fossem, irradiam a luz do sol para dentro do ambiente, e por aí vai. Em Extrema, a 492 quilômetros de Belo Horizonte, surgiu outra interessante aplicação para o resíduo: sua utilização como tijolo na edificação de paredes. A ideia foi do pedreiro Ed Mauro Aparecido Morbidelli, que optou pelo plástico na construção de sua casa, dada a farta disponibilidade da embalagem e o custo elevado dos itens tradicionais de construção. Como são leves, Morbidelli colocou terra dentro de cada uma das 10 mil garrafas utilizadas, material que seu pai coletou nas ruas da cidade.
“Abobrão”
As pessoas que foram ao torneio anual de pesagem de abóboras na Califórnia, nos Estados Unidos, tiveram uma surpresa. Elas esperavam ver legumes de todos os tamanhos, com 30, 100 ou mesmo 200 quilos, mais jamais imaginavam o que iam ter pela frente quando o locutor oficial do evento anunciou o nome do próximo concorrente, o fazendeiro John Hawkley, de 56 anos. E o que Hawkley tinha para mostrar para a curiosa plateia, que entrou logo em delírio? Uma abóbora de mil quilos. É isso mesmo, mil quilos, um legume gigante que fez seu plantador ficar parecendo um anão. O fazendeiro bom de mão, que mostrou entender de lavoura, levou para casa uma pequena fortuna que, segundo afirmou, vai ser integralmente consumida nos reparos de sua casa.
Cabide humano
Todo mundo quer estar no livro dos recordes, ou, pelo menos, uma parcela representativa da sociedade pensa assim. E por isso são inventados torneios estapafúrdios, muitos sem pé nem cabeça, com aquele propósito. O americano Matt McAfee, por exemplo, saiu perdedor de um desafio em que se propunha vestir, uma após outra, 258 camisetas. Não deu. Ele parou, frustrado, na camiseta número 120. O título permanece nas mãos de uma competidora do Sri Lanka, recorde que, com 257 camisetas, parece, não vai trocar de mãos tão cedo.
O mesmo idioma, porém...
Em Portugal, meses atrás, um sociólogo brasileiro se viu numa saia justa por causa das diferenças da língua. Ele entrou num bar, sentou-se, tirou do bolso um maço de cigarros e, ao ver que esquecera o isqueiro no Brasil, “pediu fogo” a um grupo de comensais que ocupava a mesa ao lado. As pessoas se entreolharam, sorriram com sarcasmo, mas aquiesceram à solicitação. Uma delas levantou-se e acendeu o cigarro do pasmado brasileiro. Assim que deu o primeiro trago, curioso, o sociólogo perguntou o motivo das risadas. Os portugueses, ainda às gargalhadas, explicaram, pacientemente, que a expressão “abrir/pedir fogo” tem na terra de Camões uma conotação sexual chula (vontade de fazer sexo), e que, por conta disso, ele poderia ter arrumado encrenca com a direção da casa ou mesmo arranjado briga com algum dos presentes. O correto é pedir “lume”, ensinou o gajo que saíra em seu socorro.