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Artistas naïfs: O tudo e o todo
Agora, quando a tecnologia nos empurra cada vez mais para a insurgência dos saberes, descortina-se um vale onde a inocência do conhecimento puro e nato pode saciar sua sede.
Nessas águas os pés imersos refrescam mentes descompromissadas, paralelas e atuantes no tempo, livre de dogmas, que pintam o retrato da vida incubada em microdetalhes. Os artistas naïfs têm pra si o tudo e o todo.
E assim, enquanto a maioria se debruça na razão para entender as voltas que fazem o mundo girar, os primitivistas o retratam em camadas, texturas, aquarelas, improvisos, envernizados principalmente pela emoção.
Para o curador Diógenes Moura, na 12ª edição da Bienal Naïfs do Brasil, no Sesc Piracicaba, o santuário se reflete no espelho, e, se os poetas versam que os olhos são o espelho da alma, numa exposição de artes naïfs como esta, temos um deleite para nossos olhos/espelhos.
A pergunta é: quem olha e o que espelha?
Ninguém melhor para responder do que alguns dos próprios protagonistas:
Alex dos Santos | Jaboticabal, SP | Menção especial
Arieh | São Paulo, SP | Artista selecionado
Kaká | Catalão, GO | Artista selecionado
Carmézia | Boa Vista, RR | Artista selecionado
Floriano | Alagoinha, BA | Artista selecionado
Tahia | Piracicaba, SP | Artista selecionado
Miguel S.S.S. | Marília, SP | Artista Selecionado 1 e 2
Fuzineli |São José do Rio Preto, SP | Artista selecionado
Paulo Perdigão | Recife, PE | Artista selecionado
Rosângela Politano | Socorro, SP | Artista selecionado
Sueli Reis | Ribeirão Preto, SP | Artista selecionado
Willi de Carvalho | Belo Horizonte, MG | Menção especial