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Da redação
Ao pensarmos em arte, corpo e tecnologia como um trinômio indissolúvel, complementar e orgânico, abrimos a possibilidade para infinitas criações no campo artístico. Trata-se de somarmos à criatividade humana as tecnologias disponíveis – e cada vez mais acessíveis – capazes de encurtar caminhos, aproximar pessoas a partir de interesses em comum e distribuir o resultado desse fazer artístico de modo mais ágil e democrático. Assim tem ocorrido no campo do audiovisual e também da música. É cada vez maior o número de pessoas que se apropriam dessas linguagens, sejam elas artistas em um cenário independente ou mesmo curiosos, dispostos a experimentar um novo meio de se expressar. E o resultado desse processo é uma arte mais plural, dinâmica e com diferentes perspectivas, como mostra a reportagem desta edição da Revista E.
As novas tecnologias também são objeto de interesse e de pesquisa do psicanalista Francisco Daudt, que se dedica a estudá-las no contexto dos relacionamentos humanos, como ele explica na Entrevista. O legado cultural resultante do intenso ano de 1968 é revisto, cinco décadas depois, no Perfil. E o cenógrafo J.C.Serroni fala sobre sua trajetória no teatro, no Encontros. Boa leitura!
Danilo Santos de Miranda
Diretor do Sesc São Paulo