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Mediação em quarentena: onde está o educativo?
O Sesc Sorocaba tem abrigado em seu espaço inúmeras exposições desde a sua inauguração. A exposição 'Entre bits, átomos e afetos', elaborada pelo Estúdio Guto Requena, foi aberta ao público quatro dias antes do início da quarentena e tinha a proposição de refletir sobre a relação entre Design, Arquitetura, Tecnologia e Empatia.
Como falar sobre tudo isso? Como unir em diálogo, as exposições e os diversos públicos que frequentam o Sesc Sorocaba? Para isso, é necessário a presença de alguns profissionais, além dos artistas e curadores: os chamados “educadores” ou “mediadores”. Mas quem são eles?
Se você visitou alguma exposição, deve ter reparado em algumas pessoas de camiseta cinza e dispostas a conversar. Estas pessoas estudaram sobre diversas temáticas que a exposição aborda, como Design, Arquitetura Interativa, Arquitetura Performativa, Empatia, Acessibilidade, Arte-educação, entre outras.
No cotidiano, os mediadores usam a voz, o corpo e as emoções para comunicar com escolares, famílias, grupos ou pessoas individualmente. Esta comunicação pode envolver conversa, jogos, dinâmicas, papo-furado ou apenas o silêncio. Cada educador possui um jeitinho único de conectar os pontos da exposição com o universo presente em cada visitante.
Mas, com o contexto da pandemia, como podemos nos conectar? Como você tem se conectado com os seus afetos? Com as pessoas? Com os objetos? Com a rua? De que forma a empatia existe nas nossas relações à distância?
Os educadores da exposição pretendem, nas próximas semanas, gerar movimentos que interligam as reflexões e provocações entorno das diversas questões que nos rodeiam. Vamos nessa? Acompanhe as redes sociais do Sesc Sorocaba: Facebook, Instagram, YouTube e Twitter.
Texto colaborativo por Bárbara Lavínia, Beân Victorio, Catarine Elisabete, Larissa Torres, Natália Ferri, Nicolas Daldon, Rafaella Rozo, Silvio Gonçalves e Willians Ferreira. Educadores da exposição 'Entre bits, átomos e afetos'.