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Violência contra o idoso durante a pandemia

Bate-papo ao vivo abre a Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, propondo a valorização do envelhecimento e fortalecimento das redes de apoio ao idoso

 

O Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, celebrado em 15 de junho, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Rede Internacional de Prevenção à Violência à Pessoa Idosa em 2006. O Sesc São Paulo, já desde 2015 se engaja anualmente nessa campanha de conscientização, dedicando uma semana inteira à discussão do tema a partir de abordagens multidisciplinares.

Em 2020, no contexto da pandemia causada pelo novo coronavírus, em que o idoso foi incluído no chamado grupo de risco, a Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa acontece em âmbito nacional, e o Sesc São Paulo propõe o tema Onde mora a violência?, uma reflexão sobre a segurança doméstica e o papel da sociedade na construção de uma convivência harmoniosa entre famílias e gerações.  

A abertura da campanha acontece no dia 15 de junho, às 16h, no canal do Sesc São Paulo no YouTube, com um debate transmitido ao vivo, sob o tema “Violência contra o Idoso durante a Pandemia”. Conta com a participação de Alexandre Silva, doutor em Saúde Pública pela USP, da escritora Conceição Evaristo e de Alexandre Kalache, presidente do Centro Internacional da Longevidade. A abertura será de Vania Herédia, socióloga e presidente do Departamento de Gerontologia da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG). A mediação fica a cargo de Gabriel Alarcon, Assistente da Gerência de Estudos e Programas Sociais do Sesc São Paulo.

 

Outros Destaques

Bate-papo Musical

Onde Mora a Violência?

O vídeo, que estará disponível no Youtube do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc SP a partir de 17 de junho às 15h, apresenta Marília Berzins, especialista em Gerontologia e doutora em Saúde Pública pela USP, e a cantora Claudette Soares em uma reflexão sobre os lugares da violência contra o idoso no cotidiano.  A música, fio condutor do roteiro, aponta para aspectos da violência presente em canções e também na vida cotidiana.

 

Série

Envelhecer

Nessa série de 13 episódios, dirigida por Claudia Erthal e Paulo Markun, o espectador acompanha depoimentos que refletem sobre o envelhecer no século 21. Quais as incertezas, tensões, exclusões, violências, mas também conquistas, alegrias e realizações dessa população. Disponível na Plataforma de streaming do SescTV.

 

Curso

Como estamos envelhecendo?

Com base nas diretrizes do programa Trabalho Social com Idosos do Sesc São Paulo e pesquisas sobre o tema, o curso apresentado pela atriz Zezé Motta aproxima e sensibiliza um público interessado na temática do envelhecimento. São seis aulas, acompanhadas por textos de apoio, indicação de filmes, músicas e artigos. O curso é gratuito e está disponível na Plataforma Sesc Digital.

 

Artigos

Revista Mais 60 – Estudos sobre envelhecimento

Publicação quadrimestral de artigos e matérias que abordam assuntos relacionados ao envelhecimento, como violência, sexualidade, trabalho e direitos, estimulando reflexões entre estudantes, profissionais e interessados na cultura da longevidade. Confira a edição atual e as anteriores em sescsp.org.br/mais60.

 

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Saiba+

• Quais os tipos de violência contra os idosos?

Física: face mais visível da violência, como agressões, beliscões, empurrões e tapas, que podem levar a lesões e até mesmo ao óbito. 

Psicológica: formas variadas de menosprezo, discriminação, preconceito e humilhação, levando a pessoa à tristeza, ao sofrimento e, consequentemente, à depressão. 

Abandono: privação do convívio com a família através do isolamento e da ida forçada a uma Instituição de Longa Permanência; atos de descaso com as necessidades básicas.

Abuso financeiro: expropriação dos recursos e bens por meio de intimidação, como a utilização forçada do benefício da aposentadoria sem consentimento.

Negligência: descaso proposital da família, dos órgãos públicos ou até mesmo de instituições privadas, caracterizado pela omissão diante de situações de violência, maus-tratos ou abandono.

Violência sexual: práticas eróticas impostas por meio de aliciamento, violência física ou ameaças, como por exemplo, beijos forçados e atos sexuais não consentidos.

 

Discriminação por idade tem nome

O ageísmo e a idade são parte do sistema de preconceito e discriminação no Brasil. Embora o ageísmo e a discriminação por idade sejam termos frequentemente usados como sinônimos, o ageismo refere-se essencialmente às atitudes que os indivíduos e a sociedade têm com os demais em função da idade, enquanto a discriminação por idade descreve a situação em que a idade é o fator decisivo. Um exemplo de discriminação por idade é o empregador que decide contratar, promover, retreinar ou aposentar/dispensar um funcionário com base somente na idade. O ageísmo e a prática de discriminação por idade no Brasil devem ser vistos como parte das múltiplas formas de discriminação.

 

#Sesc_contraviolencia

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Esta Campanha faz parte do Programa Trabalho Social com Idosos do Sesc São Paulo, que por meio de atividades socioculturais e educativas, voltadas ao cidadão acima de 60 anos, busca promover, principalmente, a sociabilização, a reflexão sobre o envelhecimento, o desenvolvimento de novas habilidades e a integração com as demais gerações.