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Por: JORGE LEÃO TEIXEIRA
Se a moda pega...
Em Wenzhou, no leste da província de Zhejiang, na China, uma moradora de 28 anos teve a infeliz ideia de furtar algumas peças de roupas de uma loja da cidade em plena luz do dia. O estabelecimento comercial não dispunha de câmeras, mas tinha os olhos atentos da proprietária, uma comerciante de 39 anos que entrou rapidamente em ação tão logo se deu conta do que estava acontecendo. Em vez de chamar a polícia, ela simplesmente avançou sobre a ladra, tirou sua blusa e depois o sutiã.
E estava prestes a deixá-la nua quando os homens de farda finalmente chegaram. Aquilo foi uma festa para os barbados que passavam pelo lugar.
Coincidências demais
Valter Aparecido Soares da Silva, funcionário público paulista, nasceu 55 anos atrás no dia 1º de setembro. Seu filho Carlos Eduardo, funcionário de uma loja de produtos hidráulicos, veio ao mundo há 31 anos também num dia 1º de setembro. No dia 1º de setembro de 2014, nasceu Manuela, filha de Vivian Caroline, a caçula de Valter. Coincidências? Os amigos, mesmo que em tom de brincadeira, sugerem que os Silva utilizam uma tabelinha mágica, coisa que, garante o feliz pai e avô, não existe. “É tudo obra do acaso”, diz. Pelo sim, pelo não, há quem esteja disposto a esperar pelo nascimento do(a) bisneto(a) de Valter, daqui a duas ou três décadas, apenas para conferir se a inusitada ocorrência vai ter continuidade. O funcionário público, que leva tudo na galhofa, mostra o lado positivo dessa história: “Com uma única festa comemoramos os três aniversários”, diz.
Salsicha gigante
Decidido a ver seu feito e o nome de seu estabelecimento comercial publicados no livro dos recordes, o proprietário de uma lanchonete no Paraná preparou um cachorro-quente de 3 metros, 20 vezes maior que o sanduíche tradicional, utilizando 4 quilos de batata palha, 9 de maionese, 10 de milho, 20 de salsicha e outros 20 de tomate. Com a ajuda de quatro funcionários e a colaboração de um padeiro amigo, que fez o pão, o comerciante paranaense adotou como forma um cano de PVC, o jeito que ele encontrou para processar a salsicha inteira. Na verdade, o lanche gigante serviu de ensaio para uma investida maior, esta sim candidata ao título mundial: a montagem de um cachorro-quente de 100 metros de comprimento, peça inteira (exigência para poder concorrer ao título), 24 metros maior que o hot dog do recorde atual.
De mentirinha
Quem contrai dívida deve arcar com a responsabilidade do pagamento, diz o bom senso, especialmente se o credor é um vizinho e que, por questões óbvias, vai estar sempre por perto. Se tiver cara de pau e saliva para contornar a situação, o devedor até conseguirá empurrar com a barriga o problema, mas nem todos os caloteiros têm esse jogo de cintura. Então, fazem ouvidos moucos e vão saindo de fininho. Mas pode acontecer, também – como fez no País de Gales o tomador de empréstimo de um amigo que mora ao lado –, de apelar para a criatividade, aproveitando o fato de ter se machucado (ferimento no pescoço) e entrar em coma de mentirinha, ficando na vexatória situação por mais de dois anos. Na realidade, o devedor desta história levou uma vida normal em casa e apenas as fotos feitas pela esposa, mostrando o “pobre” homem em estado vegetativo, serviam de prova. Sim, porque ele corria o sério risco de ir para a cadeia diante da vultosa quantia embolsada. Mas o desastrado foi descoberto pela polícia e o coma saiu pela culatra.
Gente de menos
Não são apenas as roupas que encolhem; as cidades também podem encurtar de tamanho, a despeito da sensação que se tem de que isso não é comum. Entre 2000 e 2013, mostram as estatísticas, 1.178 centros urbanos brasileiros perderam habitantes, um sintoma de que a migração para as grandes cidades continua a todo vapor. No topo do ranking das que mais encolheram desponta Maetinga, na Bahia (56,4%), seguida por Brejo da Areia, no Maranhão (55,9%), Severiano Neto, em Alagoas (55,8%), Itaúba, no Mato Grosso (50,5%) e Cumaru, em Pernambuco (48,2%).