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Por: JORGE LEÃO TEIXEIRA
Alarme canino – Um inglês sessentão estava encabulado com o sumiço de seu relógio. Cansado de procurar pelo marcador de horas, em casa e no trabalho, lá pelas tantas deu as buscas por encerradas. Quando menos esperava, no entanto, o alarme do bendito, orçado em US$ 879 (R$ 2 mil), tocou. Por questões óbvias, o agora esperançoso proprietário daquela quase joia sorriu de alegria. O som vinha de baixo do cachorro. Todavia, assim que virou o animal descobriu, a contragosto, que na realidade o barulho vinha de dentro dele. Uma corrida ao veterinário, uma cirurgia e, pronto, podia dar o caso por terminado, pensou o inglês, agora alarmado com a situação. Mas não foi preciso tanto. Talvez antevendo o que vinha pela frente, o cão comilão teve um acesso de tosse e colocou o relógio para fora.
Falsas ovelhas – Tempos atrás dois presidiários argentinos deram um suador na polícia. Fugitivos, haviam se embrenhado na zona rural decididos a não retornar ao xilindró. Sabiam, contudo, que teriam de ser bastante criativos porque atrás deles vinham 300 policiais armados até os dentes. Numa das muitas propriedades agrícolas por onde passaram tiveram a brilhante ideia de se misturar ao rebanho de ovelhas com direito a fantasia e balido (o méééé emitido pelo animal). Foram presos uma semana depois: com a fantasia na mão, corriam pelos campos à procura de um novo rebanho.
Curto e grosso – Duas amigas, passeando de carro por São Paulo, pararam para pedir informação a uma pessoa que, debruçada na porta de um veículo, conversava com o motorista. A resposta: “Saiam daqui! Não veem que estou fazendo um assalto?”
Ruim de volante – Regra geral, a maior parte das pessoas que presta exame teórico para a obtenção da carta de motorista passa na primeira ou, na pior das hipóteses, na segunda tentativa, mas, não é incomum, algumas vezes só são declaradas aptas na terceira. Uma britânica de 28 anos, contudo, exagerou: até julho passado ela já havia repetido a prova 110 vezes e desembolsado em torno de US$ 5.712 (R$ 13 mil) com as custas da habilitação.
Santuário doméstico – Uma idosa de 71 anos foi encarcerada em Santos quando metia a mão numa imagem do Sagrado Coração de Jesus de um templo de onde já havia levado as estatuetas de São Camilo, Santa Edwiges e Nossa Senhora de Fátima. Noticiou-se na oportunidade que aquela septuagenária mantinha um rico “acervo” de 160 peças expostas no banheiro de sua casa, onde improvisara um altar.
Sono oportuno – O gatuno achou que seria seu dia de sorte: os donos não estavam e o imóvel, em Itapira, no interior de São Paulo, podia ser facilmente invadido pela porta dos fundos. E assim foi feito. Uma vez lá dentro, o intruso, sem muita pressa, tomou banho, vestiu um blusão e separou algumas peças de roupas. Com fome, atacou a geladeira, fartando-se como há muito não fazia. Cansado, sentou no sofá e pegou no sono. Foi acordado pela Guarda Municipal que fazia ronda na proximidade e fora chamada pelo proprietário da casa, que, ao ver a porta arrombada, pediu ajuda. O dorminhoco era um morador de rua de apenas 19 anos que não resistiu à voz de prisão e foi tirar uma longa “pestana” atrás das grades.
O balanço da bandeira – Afinal, o homem pisou ou não na Lua em 1969? Passado tanto tempo e a despeito de todas as evidências científicas de que os astronautas Armstrong, Aldrin e Collins fizeram a ousada viagem a bordo da nave Apollo 11, ainda há pessoas que não acreditam no grande feito. E justificam o ceticismo com o argumento de que nos vídeos da Agência Espacial Americana, Nasa, a bandeira dos Estados Unidos fincada no solo lunar parece se mover, passando a ideia de que ventava quando foi deixada lá. Acontece que não venta na Lua, por falta de atmosfera, e esse fenômeno tem contribuído para dar mais força aos incrédulos. Na realidade, ela de fato balançou, mas quando estava sendo fincada no solo ou quando foi tocada pelos astronautas. Ficou claro? Não. Para os que duvidam da grande conquista, não há explicação que convença: o homem não pisou na Lua, e ponto final.